O Liceu de Braga foi criado por Passos Manuel, em 1836, reinava D. Maria II. Ao longo destes 180 anos sofremos mudanças, adaptamo-nos a novas circunstâncias, percorremos vários poderes políticos e acompanhamos esses tempos e essas mudanças em sintonia com os nossos alunos, professores e funcionários e os nossos ex-alunos e professores que mantêm com esta instituição um laço afetivo e estrutural de ligação, que hoje está ligado de uma forma institucional, trata-se da Associação Cultural Sá de Miranda. Percorremos a Monarquia, a República, o Estado Novo, a Democracia. Percorremos vários lugares dentro da cidade de Braga, entre 1840 e 1845 as aulas do Liceu funcionaram em espaços do Seminário de S. Pedro, situado no Campo da Vinha, de 1845 até ao ano letivo de 1921-22 no convento da extinta Congregação do Oratório, no campo de Santana, atual Avenida Central. A partir do ano letivo de 1921-1922, desloca-se para as atuais instalações, antigo Colégio da Congregação do Espírito Santo. Durante o Estado Novo, o edifício foi aumentado para responder à crescente afluência de alunos vindos de toda a região Norte e o Liceu reforçou a sua afirmação como um dos maiores Liceus Nacionais.
A Revolução política de abril de 1974 não podia deixar de passar também pelo domínio da Educação, trazendo grandes transformações, quer na estrutura dos cursos, quer nos objetivos da formação dos alunos e consequentes práticas pedagógicas. Acabando a polémica dicotomia entre Liceus e Escolas Técnicas, nasce, assim, a Escola Secundária de Sá de Miranda.
Atualmente a Escola encontra-se agrupada, sendo o Agrupamento constituído pela Escola Sá de Miranda e pelo anterior Agrupamento de Palmeira. Somos, agora, um Agrupamento com um património humano e histórico que queremos preservar e divulgar. Queremos estabelecer essa ponte entre o passado, o presente e o futuro.
Assim, o nosso Projeto Educativo defende que ação educativa deverá visar a formação/desenvolvimento da personalidade de cada um dos elementos de uma população escolar heterogénea, possibilitando o seu crescimento pessoal e escolar, privilegiando as trocas interpessoais e intergrupais”. Preconizando três áreas de intervenção: Sucesso dos alunos, acompanhamento dos alunos e complemento das aprendizagens e, por último, a formação para a cidadania.
Edgar Morin defende que a Escola deve proporcionar uma cultura que possibilite a compreensão da humanidade, forme cidadãos livres, autónomos e pensadores
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